quinta-feira, 9 de junho de 2011

Tecnologia x Empregos

Muitas pessoas se preocupam com a invasão tecnológica no setor produtivo. Isto se deve à substituição de mão-de-obra humana por máquinas. Onde antes existiam centenas de operários trabalhando, agora está a tecnologia e a automação, mais esta evolução não é motivo para preocupação. As pessoas precisam mudar o seu modo de sua pensar sobre o assunto, elas precisam analisar que existe todo um complexo produtivo e fabril por detraz das máquinas e que a automação, seja ela comercial ou industrial, culmina na geração de centenas de empregos, seja direta ou indiretamente. É óbvio que serão canceladas várias vagas de trabalho mais em contramão serão abertas outras várias. Vamos só analisar algumas das possibilidades de vagas criadas com o uso das máquinas. Diretamente tem o motorista ou operador da máquina, além do supervisor que direciona o rumo que a máquina deve tomar. Temos, também, os operários que fabricam e fazem a manutenção nas máquinas, os motoristas que transportam as máquinas das fábricas até o usuário final, o produtor ou cliente que a comprou. Voltando aos mecânicos e aos operários, eles não aprendem o seu ofício sozinhos, precisam aprender com alguém e com isso entram, neste cenário, os instrutores e os professores. Enfim, o emprego não desaparece, ele simplesmente evolui. O que as pessoas precisam observar é que o mundo evolui, a natureza evolui, a tecnologia evolui assim como o homem precisa evoluir também. Se o operário não quiser ficar desempregado ele precisa se reciclar, ou melhor, ele precisa evoluir, fazer cursos e aprender coisas novas, porque o mundo nunca pára, está sempre em movimento. Você não quer ficar obsoleto? Se atualize, estude e procure evoluir, porque a vida é uma escola.
 

Desemprego x Globalização

O aumento da concorrência internacional gerado pela Globalização obriga as empresas a cortarem custos diminuindo os preços. Como os países mais ricos possuem altos salários, as empresas procuram instalar suas fábricas em locais que possuam mão-de-obra barata. Com isso há uma transferência de empregos dos países mais ricos para os mais pobres.
O desemprego estrutural é uma tendência em que são cortados vários postos de trabalho e uma das principais causas é a automação de várias rotinas de trabalho, substituindo a mão-de-obra do homem. As fábricas estão substituindo operários por robôs, os bancos estão substituindo funcionários por caixas eletrônicos, os escritórios informatizados já possuem sistemas que executam tarefas repetitivas e demoradas, eliminando alguns funcionários.
Em contrapartida, existe também a criação de novos pontos de trabalho, gerando novas oportunidades de empregos, mas esses novos empregos exigem profissionais com boa formação e com isso o desemprego continua nas camadas mais baixas.
Não só no ramo industrial se vê o efeito da globalização no desemprego. O comércio também está
bastante atingido. As grandes empresas multinacionais chegam e acabam com as empresas locais. O aumento de shoppings centers vem acabando com o comércio de rua.
Por outro lado vemos a globalização funcionando no Mercosul e outros blocos econômicos. As empresas globais lançam produtos globais para conquistar mercados e ampliar os seus domínios.
" A empresa diante da economia globalizada poderá seu uma dádiva ou um tremendo problema. "
Quais as mudanças causadas pela globalização que podem aumentar o desemprego:
mudança de sede ou de um setor de multinacionais para outro país;mudança de ramo da empresa em busca de produtos competitivos;aumento da competitividade e o livre mercado;abertura de importações no país, com redução de impostos para multinacionais.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Globalização

Antes de entender como os países se adaptaram ao processo de globalização, faz-se necessário definir globalização. Não há consenso sobre um conceito fechado do que seja a globalização e sua origem. Pode-se analisar os fatos que colaboraram para os seu desenvolvimento e discutir conceitos defendidos por alguns autores. Há uma grande discussão que defende que a globalização teve seu início e começou a desenvolver-se de fato, com a empreitada européia em direção aos outros continentes. Outros defendem que começou ainda antes com a expansão do império romano por Alexandre, o Grande. O Autor Thomas L. Friedman no livro Os Lexos da Oliveira, denomina a globalização como uma vertente da fragmentação da política, que teve seu auge a partir do ano de 1945, com o final da Segunda Guerra Mundial, até 1989, com a queda do muro de Berlim, o que simbolizou o insucesso do Socialismo. O processo de finalização da política bipolar ocorreu em função do final da Segunda Guerra Mundial, que teve seu desenvolvimento baseado em argumentos ideológicos onde havia apenas “um inimigo” a quem se opor. Dessa maneira, a política externa mundial era baseada em princípios e disputas estabelecidas pelos países líderes dos divergentes sistemas econômicos vigentes naquele momento. A popularização do termo globalização ocorreu em meados de 1980, e rapidamente passou a ser associado aos aspectos financeiros inerentes a esse processo. Dessa forma, o processo de globalização passou a ser considerado como uma constante no mundo moderno. Há que ressaltar que esse fenômeno não se restringe apenas às transações comerciais e termos econômicos, mesmo sendo esses aspectos os principais focos do processo de globalização. Porém, é fato que, além das relações econômicas, esse processo envolve as demais áreas que integram as sociedades, como os âmbitos cultural, social e político.

Trabalho

O Mundo dos anos 90 é um espaço em transição. Isto porque, apesar do modo de produção capitalista ainda ser a forma de organização da produção material, e por conseqüência, de uma determinada organização do trabalho, passa por uma nova fase de acumulação.
Rosa Luxemburgo, sob o ponto de vista da análise marxista, já apontava algumas reflexões acerca da expansão do capitalismo pelo mundo. Analisando a fase imperialista do capitalismo, mas ainda com um formato nacionalista, ela já chamava a atenção para a necessidade do capital expandir-se por zonas territoriais onde o modo de produção capitalista ainda não era hegemônico. Isto significa que, para a manutenção da acumulação capitalista nos países industrializados, o capital das empresas nacionais precisava de mercados onde pudesse explorar as matérias-primas e a mão de obra baratas, ao mesmo tempo em que vendia seus produtos.
 No caso brasileiro, a dependência econômica  já era perceptível no período agrário-exportador, quando dependia do mercado externo, consumidor de seus produtos primários e fornecedor dos produtos industrializados, configurando-se a análise de Luxemburgo.
Hoje em dia, com o processo de globalização, onde os capitais perderam sua nacionalidade e tornaram-se voláteis como uma nuvem de chuva, que a qualquer momento pode ser levada para outro lugar por um vento forte, a dependência econômica tornou-se um pesadelo.
Em primeiro lugar, porque o desenvolvimento industrial brasileiro é frágil em dois sentidos. De um lado, porque os investimentos em pesquisa tecnológica não acompanham nem de perto o que se faz em países como os EUA e alguns países da Europa, deixando a industria brasileira dependente deste mercado. Vale ressaltar que a pesquisa desenvolvida no Brasil encontra-se no seio das universidades públicas que passam por sérias dificuldades de financiamento. [2]
 Por outro lado, o sistema  financeiro que impulsiona a renovação tecnológica de nossas indústrias não possui cabedal que lhe impute auto-suficiência. [3] Esta fragilidade coloca o desenvolvimento industrial brasileiro sobre pés de barro.
Em segundo lugar, vale lembrar que o país em alguns setores continua sendo agrário exportador. Portanto, continua vendendo barato seus produtos primários e comprando tecnologia e buscando financiamentos, que são os insumos mais caros do mercado.
A análise de Rosa Luxemburgo nos permite construir o argumento que coloca o Brasil ainda como um dos territórios que mantém a expansão capitalista, agora não mais personificados pelos países industrializados do início do século vinte, mas por entidades que extrapolam sua nacionalidade original e se manifestam no mercado financeiro mundial. A identidade das empresas transnacionais já não é relevante, mas sim o sistema que permite sua existência e seu poder que se estende acima dos Estados nacionais.
Estes aspectos, talvez um tanto simplificados, apontam para a conseqüência óbvia: o déficit da balança comercial e a dependência econômica do Brasil em relação ao mercado estrangeiro, bem como a impotência do Estado brasileiro diante do poder do mercado financeiro sobre a vida econômica deste e de outros países indiscriminadamente.
Envolvidas por este ambiente econômico temos as relações de trabalho no Brasil. Torna-se uma tarefa difícil a compreensão das relações de trabalho em qualquer país sem as considerações sobre o que acontece no restante do mundo. As ilusões em contrário se desfazem a todo instante, quando novas notícias aparecem nos jornais e telejornais das emissoras de televisão.
Se os valores da bolsa de Tóquio ou Hong Kong caem, o restante do mundo fica à mercê destes eventos. Os capitais passam a fugir das zonas de risco como o Brasil, acabando por forçar o governo a tomar precauções para que o país não fique desestabilizado.  Os juros sobem para estimular as aplicações no país, manter a cotação do real, ao mesmo tempo, desestimulam novos investimentos na produção, consumidores à consumir e o mercado de trabalho se retrai.
Falar em relações de trabalho é falar necessariamente na relação emprego x desemprego.
Em primeiro lugar, porque a globalização torna as relações semelhantes em todos os cantos do mundo. Os fenômenos sociais desenvolvem-se de maneira similar nos países desenvolvidos ou subdesenvolvidos, diferenciando-se apenas no grau de sofrimento, miséria e distanciamento das classes sociais.
Em segundo lugar, o mundo vê o homem ser substituído pela máquina no processo produtivo e o desemprego crescer de forma alarmante ao mesmo tempo em que os bolsões de miséria alargam-se.
A conclusão para este fenômeno é simples: o sistema capitalista tornou as relações entre os homens relações entre coisas, o chamado processo de reificação [4] . As leis que governam as relações entre os seres reificados são as leis do mercado. Neste troca-se objetos e força de trabalho. Se a máquina substitui a força de trabalho humana, os indivíduos que só possuem força de trabalho para trocar não tem mais o que oferecer. Estão excluídos do processo produtivo e do consumo dos produtos. Passam a fazer parte dos bolsões de miséria, sendo sua existência descartável.

Desemprego no Brasil e no mundo enteiro

O desemprego não é um problema só no Brasil; ele ocorre na Europa e em toda parte do mundo. Excetuando-se os Estados Unidos, onde a questão está minimizada pelo longo período de crescimento da economia durante o governo de Bill Clinton, nas demais partes do mundo o fenômeno é visto com preocupação. Na Europa, o problema é muito grave; no Japão, atualmente observa-se a diminuição do número de vagas no mercado de trabalho; a Coréia do Sul enfrenta a mesma situação. Nos países subdesenvolvidos, a situação não é diferente.

No Brasil, é grande a preocupação dos trabalhadores, dos sindicatos, das autoridades e dos estudiosos de problemas sociais, a despeito de não possuirmos dados precisos sobre o desemprego, isto porque, enquanto o IBGE fala em taxa de 12%, a Fundação Seade/Dieese fala em 18% na região metropolitana da Grande São Paulo. A verdade é que temos, hoje, em qualquer família alguém desempregado. Essa é uma realidade que está muito próxima de cada um de nós. O desemprego causa vários problemas: para o desempregado, para a família e para o Estado. Para o cidadão desempregado e sua família, o desemprego provoca insegurança, a indignidade, aquela sensação de inutilidade para o mundo social.

A tecnologia, que vem desde a revolução industrial na Inglaterra em 1750, traz problemas, e certamente é uma das principais causas do desemprego mundial. Uma máquina substitui o trabalho de 10, 20, 40 ou mais pessoas. Já foi dito que a revolução industrial provocou insatisfação dos trabalhadores, mas pouco desemprego, porquanto, na época, as vagas fechadas numa empresa eram supridas pela abertura de outras empresas. Além disso, houve a redução da jornada de trabalho para 8 horas e a semana de 5 dias. Todavia, hoje, com a globalização, a informatização, as novas tecnologias, nós temos efetivamente um problema de desemprego estrutural. Vejam o exemplo do banco já citado, onde diminuem em menos da metade os postos de trabalho. Tudo é informatizado, as pessoas não precisam do caixa humano, elas vão direto ao caixa eletrônico. Esses funcionários perdem o emprego e não têm outra oportunidade, porque todos os ramos de atividade estão se modernizando, não só os bancos, mas as indústrias estão sendo robotizadas. Estão desaparecendo muitas profissões e atividades profissionais, porque têm o robô fazendo o trabalho de muitas pessoas. Isso realmente gera desemprego e tanto o governo quanto a sociedade têm que contribuir para encontrar uma solução.

Talvez a solução momentânea seja a requalificação profissional. Os profissionais que perdem seus postos de trabalho devem passar por treinamentos e reciclagens. Só assim poderão encontrar outra atividade e assumir uma nova vaga no concorrido mercado de trabalho moderno. O desempregado não pode ficar esperando nova oportunidade para ocupar a mesma vaga que ocupava antes da demissão, mesmo porque aquela vaga, ou melhor, aquela função pode deixar de existir. Aquele que deseja voltar ao mercado de trabalho deve se reciclar, buscando uma colocação em outra área ou ramo de atividade; para isso, ele deve estar preparado.

O governo, através dos Fundos de Amparo ao Trabalhador, tem oferecido recursos para treinamentos e reciclagens aos desempregados. Essa iniciativa ajuda, pois o trabalhador, sem essa reciclagem não vai conseguir uma recolocação no mercado de trabalho, mas não resolve o problema.

De modo que a questão do emprego é, hoje, a principal preocupação do movimento sindical, do Estado e, principalmente, da família, a que mais sofre com a falta de trabalho e queda da renda, agravando todos os problemas sociais. Sendo assim, a reforma sindical e trabalhista tem que ter como prioridade a procura de caminhos para impor aos governantes a execução de programas de desenvolvimento que resultem em geração de empregos.

Porém, essa não é a única saída para abrir postos de trabalho no mercado. Haja visto o que se passa no setor automobilístico, por exemplo, onde investimentos maciços e duplicação da capacidade produtiva não resultaram em geração de novos empregos. Ao contrário, com os investimentos feitos as empresas puseram em prática um amplo programa de modernização e automação, cortando milhares de postos de trabalho. Para se ter uma idéia do estrago ocorrido neste setor, basta dizer que, na década de 80 do século passado, para uma capacidade de produção de um milhão e quinhentos mil veículos, as montadoras empregavam 140 mil empregados. Hoje, para uma capacidade de produção de três milhões de veículos, as montadoras empregam apenas 90 mil trabalhadores.

Só este exemplo mostra que, além de investimentos e programas de crescimento econômico, são necessárias outras medidas para gerar mais empregos. Hoje temos linhas completas, sistemas produtivos completos, operados por robôs. Os processos tecnológicos empregados na atualidade e mais a presença crescente da mulher no mercado de trabalho exigem uma redução drástica da jornada de trabalho, para dar emprego às centenas de milhões de pessoas no mundo inteiro que precisam trabalhar.

Mas, a redução da jornada não pode ser um ato isolado e unilateral de um só país ou dois. É preciso estabelecer uma nova jornada de trabalho de caráter universal, algo como uma resolução da Organização das Nações Unidas para ser cumprida por todos os países e para ser fiscalizada a sua aplicação por um órgão tipo OIT, a Organização Internacional do Trabalho, para que não haja um desequilíbrio nos custos de produção e quebra da eqüidade competitiva entre os países no mercado mundial. E, também, para que não haja redução de salários. Aqui fica a sugestão para o governo brasileiro levar essa questão à Assembléia Geral da ONU, que se instala todos os anos no mês de setembro.

Concluídas essas considerações gerais, vamos abordar algumas das questões das chamadas reformas trabalhista e sindical, sobre as quais não existe consenso nas esferas de governo, no Congresso Nacional e nem entre as centrais sindicais existentes.

sábado, 28 de maio de 2011

taxa de desemprego



11,1% é a actual taxa de desemprego, a mais alta da história do país. Para Henrique Paranhos, membro do movimento a alternativa és tu, esta é um situação dramática, até porque desta taxa, 46% são desempregados jovens, onde se incluem muitos recém-licenciados. Para o comentador de hoje, situações destas podiam ser evitadas ao taxar devidamente as grandes empresas, que obtêm lucros elevadíssimos, e assim contribuir para que o país possa fazer novos investimentos e promover o emprego.

Também a questão do Médio Oriente foi abordada, depois de Tunísia e Egipto, agora é a vez do Iémen, Burundi, Irão, Argélia ou Sudão. As populações estão a manifestar-se e a exigir a demissão de governantes que ocupam os cargos há décadas. Para Henrique Paranhos esta é uma situação positiva, mas é necessário muito cuidado na fase de transição, pois há que assegurar que é o povo quem realmente escolhe os seus representantes, pois o Médio Oriente é uma zona com interesse para os países desenvolvidos.

Em destaque esteve também uma decisão do Ministério da Educação, que proibiu uma campanha contra a homofobia, por considerar que tem um forte cariz ideológico.

Espaço ainda para dar atenção ao colóquio "Portugal entre desassossegos e desafios" com entrevista ao coordenador, Claudino Ferreira.

A sugestão musical recaiu sobre os Air, com a faixa All I Need, e Changeling de DJ Shadow.

Orden no trabalho


O Ministério Público do Trabalho em Alagoas entrou hoje com ação cautelar na 2.ª Vara do Trabalho de Maceió contra a Braskem, solicitando a interdição total da unidade de cloro soda da petroquímica. Na ação, foi pedida a concessão de liminar para garantir a integridade física dos trabalhadores.
Se a Justiça acatar o pedido de liminar, o MPT propõe que, em caso de descumprimento da ordem judicial, a empresa seja condenada ao pagamento de multa diária de R$ 500 mil. O valor deverá ser corrigido monetariamente até o efetivo cumprimento da obrigação e reversível ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Segundo a Procuradoria do Trabalho em Alagoas, os procuradores Rodrigo Alencar e Virgínia Ferreira condicionaram a realização dos serviços de reparo e manutenção à comprovação pela Braskem da inexistência de riscos de novos vazamentos e explosões.
A unidade, localizada entre os bairros do Pontal e Trapiche de Barra, zona sul de Maceió, registrou em menos de uma semana dois acidentes. No primeiro, na noite de sábado, cerca de 130 pessoas foram afetadas pelo vazamento de cloro e deram entrada no Hospital Geral do Estado (HGE), com intoxicação, problemas respiratórios, ânsia de vômito e fortes dores de cabeça. No segundo, na madrugada da última segunda-feira, cinco operários ficaram feridos após o rompimento de uma tubulação na planta de cloro soda. Eles trabalhavam na montagem de andaimes quando ocorreu o acidente.
Para evitar novos acidentes, os procuradores solicitaram que a empresa só retome a produção após a correção das falhas, comprovada por inspeção judicial, realizada com a participação do MPT, do Núcleo de Saúde e Segurança do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) da Braskem, além de sindicatos.
Na ação, os procuradores defenderam que, durante a interdição, a Braskem garanta aos trabalhadores o pagamento dos salários, como se os mesmos estivessem em efetivo exercício.
Segundo o MPT, a decisão de recorrer à Justiça para interditar a unidade de cloro soda da Braskem em Maceió baseou-se nas investigações realizadas na empresa, esta semana, logo após os acidentes. O objetivo é evitar que a empresa realize serviços sem dar condições mínimas de segurança aos trabalhadores.
Os procuradores destacaram ainda, no texto da ação, que as ocorrências não foram os primeiros acidentes de trabalhos na unidade. Segundo o Sindicato dos Petroleiros nos Estados de Alagoas e Sergipe (Sindipetro-AL/SE), foram registradas, somente no último ano, entre seis e oito ocorrências.
A gerência de comunicação da Braskem em Maceió informou que a empresa só deverá se manifestar a respeito da ação após ser notificada oficialmente.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Historia da tecnologia

A história da tecnologia é a história das ferramentas e das técnicas úteis para fazer coisas práticas. Relaciona-se intimamente com a história da ciência, que inclui a maneira como os seres humanos adquiriram o conhecimento básico necessário para construir coisas úteis. Os esforços científicos, especialmente nos tempos modernos, dependeram em regra de tecnologias específicas que permitiram aos seres humanos sondar a natureza do universo, de forma mais precisa do que a permitida pelos nossos sentidos. Os artefatos tecnológicos são produtos de uma economia, são uma força para o crescimento económico e constituem uma parte importante da nossa vida cotidiana. As inovações tecnológicas afetam e são afetadas pelas tradições culturais de uma sociedade. Elas são igualmente uma forma de desenvolver e projectar o poderio militar.
Acompanhe abaixo um histórico da evolução tecnológica:
1291 - Na Itália surgem os primeiros espelhos.
1439 - O alemão Johann Gutenberg. inventa a máquina chamada de Imprensa (prensa por tipos móveis). Com está máquina o homem passou a produzir de forma mais rápida e eficiente, os livros. Esse invento causou uma revolução na cultura da época.
1590 - O holandês Zacharias Janssen (1580-1638?) fabrica o microscópio, utilizando técnicas usadas na fabricação de lentes para óculos.
1592 - O astrônomo e inventor italiano cria o primeiro termômetro utilizando o sistema de água para a medição de temperatura.
1643 - O cientista italiano Evangelista Torricelli inventa o barômetro para medir a pressão atmosférica.
1707 - O físico inglês John Floyer inventa o relógio de pulso.
1712 - O engenheiro inglês Thomas Newcomen inventa a máquina a vapor.
1800 - O físico italiano Alessandro Volta cria a bateria elétrica.
1839 - O artista e pesquisador francês Louis-Jacques-Mandé Daguerre tira a primeira fotografia, com sua máquina chamada daguerreótipo.
1860 - O inventor belga Jean-Joseph-Etienne Lenoir desenvolve o primeiro motor a explosão.
1876 - O americano Alexander Graham Bell inventa o telefone, possibilitando a comunicação entre pessoas situadas a longas distâncias.
1879 - O americano Thomas Alva Edison inventa a lâmpada elétrica.
1901 - É criado o rádio pelo italiano Guglielmo Marconi.
1903 - Os irmãos  Wright  pilotam o primeiro avião.
1904 -  Criadas pelo engenheiro inglês John Ambrose Fleming surgem as válvulas eletrônicas.
1906 - O brasileiro Alberto Santos Dumont voa em paris no 14 bis e passa também a ser considerado um dos pais da aviação junto com os irmãos Wright.
1941 - O engenheiro inglês Frank Whittle desenvolve o avião a jato.
1943 - A empresa japonesa Motorola lança no mercado o walkie-talkie.
1945 - Os EUA detonam no deserto do Novo México a primeira bomba atômica.
1946 - O engenheiro americano Vannevar Bush desenvolve um computador usando válvulas de rádio.
1947 - A televisão começa a chegar nos lares de pessoas de todo o mundo.
1948 - Começam a ser utilizados os chips de silício e as válvulas eletrônicas.
1956 -O pager é lançado nos Estados Unidos.
1961 - Lançada a Vostok, a primeira nave espacial tripulado por ser humano a sair da atmosfera terrestre.
1965 - Lançados os primeiros satélites de comunicação. Inaugura uma nova era na transmissão de dados eletrônicos.
1972 - Os discos laser são lançados revolucionando a indústria fonográfica.
1977 - Lançado nos Estados Unidos o primeiro telefone celular.
1981 - Primeira viagem de um ônibus espacial.
1995 - Dave Wineland e Chris Monroe desenvolvem o primeiro transistor do tamanho de um átomo.
1998 - Lançado no Brasil os primeiros DVDs.
1999 - A Internet cresce no mundo todo em velocidade impressionante. Os arquivos de MP3 começam a ser usados e transmitidos pelas ondas da Internet.

O trabalho na era da globalização.


A globalização trouxe para a humanidade um complexo de conseqüências, dentre as quais as injustiças sociais, na justa medida em que passou a acompanhar a evolução do capitalismo e seu retorno à sua forma primitiva de acumulação, com a decadência do socialismo e a crise do sistema concessivo de humanização do capital (social-democracia).
Alguns países mais desenvolvidos começaram a se armar de medidas de segurança contra a velocidade desse avanço, com vistas a preservar o equilíbrio social com sua explosão. No entanto, mesmo estes países, não foram capazes de prever e se preparar para a mutação desse fenômeno que gerou uma globalização econômica impregnada da ideologia da mais dura forma de capitalismo: aquele que prega como bem maior para a sociedade, a economia de mercado sobre qualquer outro aspecto.
Na sua nova etapa, a globalização definitivamente consolidada com o avanço tecnológico, diminuiu a importância da matéria-prima e da mão-de-obra direta, ampliando as desigualdades sociais, trazendo como resultados o desemprego, o "dumping social", a pobreza e a escravidão. Isto porque o Estado passou a ser pressionado para agir como garantidor dos interesses econômicos a fim de superar a desigualdade produtiva, mesmo que isso significasse recuar nas conquistas sociais alcançadas pelas sociedades ao longo de muitas décadas.
No processo, o poder estatal dos países menos desenvolvidos começou a perder forças para a economia de mercado, passando a ser induzido e influenciado pelos organismos internacionais criados pelos países concentradores de riquezas e pelas grandes corporações multinacionais, tornando-se cada vez mais incapaz de satisfazer as necessidades básicas da população.
Os postulantes ao emprego, para suprir a carência estatal, passaram então a buscar formas alternativas de se inserir no mercado de trabalho, as quais, na maioria das vezes, os colocam, em escala global, em ocupações menos qualificadas, isto quando não os empurram para o trabalho em condição análoga a de escravos, o que, como veremos neste breve estudo, pode levar a sociedade mundial a conhecer o seu pior retrocesso.

Desemprego

A recuperação da economia mundial não impedirá que o desemprego continue crescendo, de acordo com relatório divulgado nesta quarta-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Segundo a organização, 15 milhões de empregos desapareceram entre o fim de 2007 e julho de 2009. A média de desemprego para a área da OCDE chegou a 8,5% em julho - o índice mais alto desde o fim da Segunda Guerra Mundial -, e pode até se aproximar de 10% de acordo com o relatório, com 57 milhões de pessoas sem trabalho.
Estados Unidos, Irlanda e Espanha foram os países mais atingidos mais cedo e mais duramente pela recessão, em grande parte porque as três economias foram golpeadas pelo colapso da bolha da construção da casa própria.
A recessão espalhou-se rapidamente por outras indústrias e países, tornando-se a mais profunda recessão global do pós-guerra.
Desde o começo da recessão, em dezembro de 2007, o desemprego nos Estados Unidos cresceu de 4,8% para 9,7% em julho - a taxa mais alta dos últimos 25 anos.
O desemprego aumentou a um ritmo muito menos acentuado em vários outros países da OCDE, inclusive em economias grandes como as da Alemanha, Itália e Japão. Levou mais tempo para que estas três nações sentissem os efeitos do desaquecimento da economia global.
Um total de 30 países fazem parte da OCDE: Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Japão, Coreia do Sul, Luxemburgo, México, Holanda, Nova Zelândia, Noruéga, Polônia, Portugal, Eslováquia, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia, Grã-Bretanha e Estados Unidos.

sábado, 14 de maio de 2011

Tecnologia

Tecnologia (do grego τεχνη — "técnica, arte, ofício" e λογια — "estudo") é um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. Dependendo do contexto, a tecnologia pode ser:
  • As ferramentas e as máquinas que ajudam a resolver problemas;
  • As técnicas, conhecimentos, métodos, materiais, ferramentas e processos usados para resolver problemas ou ao menos facilitar a solução dos mesmos;
  • Um método ou processo de construção e trabalho (tal como a tecnologia de manufatura, a tecnologia de infra-estrutura ou a tecnologia espacial);
  • A aplicação de recursos para a resolução de problemas;
  • O termo tecnologia também pode ser usado para descrever o nível de conhecimento científico, matemático e técnico de uma determinada cultura;
  • Na economia, a tecnologia é o estado atual de nosso conhecimento de como combinar recursos para produzir produtos desejados (e nosso conhecimento do que pode ser produzido).
A tecnologia é, de uma forma geral, o encontro entre ciência e engenharia. Sendo um termo que inclui desde as ferramentas e processos simples, tais como uma colher de madeira e a fermentação da uva, até as ferramentas e processos mais complexos já criados pelo ser humano, tal como a Estação Espacial Internacional e a dessalinização da água do mar. Freqüentemente, a tecnologia entra em conflito com algumas preocupações naturais de nossa sociedade, como o desemprego, a poluição e outras muitas questões ecológicas, filosóficas

Globalizaçao

A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política, que teria sido impulsionado pelo barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final do século XX e início do século XXI. É um fenômeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma aldeia global que permita maiores mercados para os países centrais (ditos desenvolvidos) cujos mercados internos já estão saturados. O processo de Globalização diz respeito à forma como os países interagem e aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em consideração aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos. Com isso, gerando a fase da expansão capitalista, onde é possível realizar transações financeiras, expandir seu negócio até então restrito ao seu mercado de atuação para mercados distantes e emergentes, sem necessariamente um investimento alto de capital financeiro, pois a comunicação no mundo globalizado permite tal expansão, porém, obtêm-se como consequência o aumento acirrado da concorrência.

Desemprego

Desemprego é a medida da parcela da força de trabalho disponível que se encontra sem emprego. Esse fenômeno social é observado principalmente em países subdesenvolvidos cujas economias não conseguem suprir o crescimento populacional. Um agravante é a crescente mecanização e informatização dos processos de trabalho, acabando com cargos que antes eram desempenhados por pessoas sem instrução/qualificação e, agora, por exigirem conhecimento e formação, acabam excluindo muitos trabalhadores do mercado.